Se essa matéria tivesse uma trilha sonora, seria “Fala” dos Secos & Molhados do glorioso Ney Matogrosso. Porque a gente precisa falar, sim. Precisa se posicionar, se ouvir e, principalmente, se reconhecer como quem é: uma mulher que já pode investir.
Nas últimas semanas, participei de algumas palestras e recebi um feedback que me emocionou — e também me fez refletir. Três seguidoras vieram me contar, por inbox, que estavam presentes no evento, adoraram me ver de perto, mas… não tiveram coragem de falar comigo pessoalmente.
As três disseram frases parecidas: “Eu fiquei com vergonha”, “Achei que não era o momento”, “Você é muito segura, fiquei intimidada”. E aí, entendi: não era sobre mim. Era sobre elas. Ou melhor, sobre nós.
A tal da síndrome da impostora estava ali, de novo, tentando calar a mulher investidora que habita cada uma de nós.
✅ 5 Dicas práticas para vencer a síndrome da impostora nos investimentos
- Fale sobre isso com outras mulheres: Grupos de apoio, comunidades e encontros são uma forma real de reduzir a sensação de isolamento.
- Tenha um “diário de conquistas”: Registre cada passo: seu primeiro aporte, sua primeira leitura de gráfico, aquela aula que você entendeu. Tudo conta.
- Reformule sua narrativa: Foque no que você conquistou com esforço e dedicação — e não no que “deu certo por sorte”. A ciência mostra que reestruturar a narrativa pessoal fortalece a autoconfiança.
- Tenha mentoras: Mulheres que já estão na estrada podem te mostrar que a jornada tem desafios, sim, mas também tem muita força.
- Nomeie o que sente: Dizer “isso é a síndrome da impostora” já é um passo importante. Dar nome ao medo ajuda a colocar ele no lugar certo: fora do caminho.
Você é, sim, uma mulher investidora
Então da próxima vez que me encontrar, ou encontrar uma mulher que você admira no mercado, fala. Fala com orgulho, com a sua voz, com sua verdade.
Fala, mulher investidora, porque você já chegou até aqui. E o mundo precisa ouvir o que você tem a dizer — inclusive o seu dinheiro.
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